Fátima Feliciano
Realizificar a petrificação do ordinário
Estandarte do real, um real do nada de especial, do ordinário e banal.
Um jogo onde o real da representação se confunde com a própria representação do real, com o propósito do despropósito, quase num desaforo sobre a (in)utilidade da arte.
Tendendo à entropia, num discurso caótico e quase sem sentido, esvoaçam ao meu redor questões como: para que servem as papoilas? para que serve a arte? para que serve o servir?
Deixando que o pensamento flua, na banalidade de ser, caiem-me as palavras das mãos: para dar sentido, para sentir, para ser… entranham-se-me partículas do ar que respiro, expando-me… sou o que me rodeia.
O vento leste sopra com a liberdade das suas trajetórias e serpentei-me neste tempo de existir.
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